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Qual o câncer ginecológico mais dificil de ser diagnosticado?

O câncer ginecológico mais difícil de ser diagnosticado em estágios iniciais é frequentemente o câncer de ovário.

Isso ocorre porque os sintomas desse tipo de câncer costumam ser sutis e podem ser confundidos com outras condições ginecológicas ou digestivas. Além disso, não existe um exame de triagem amplamente eficaz para esta neoplasia, o que torna seu diagnóstico precoce mais desafiador.

Os sintomas desta doença podem incluir inchaço e dor abdominal, desconforto pélvico, mudanças na frequência urinária e/ou evacuatória e sensação de saciedade rápida durante as refeições, os quais muitas vezes podem ser vagos e não específicos. Como resultado, o câncer de ovário tende a ser detectado em estágios mais avançados, ou seja, quando já se espalhou para outras regiões do corpo – principalmente pelo peritônio.

Em resumo: conheça seu corpo, tenha uma ginecologista para chamar de sua, e jamais menospreze qualquer novo sintoma que possa surgir. À mínima suspeição de câncer de ovário, estarei aqui para te auxiliar e conduzir seu tratamento! ✨

Dra. Jacqueline Menezes
CRM-SP 176.936
RQE 102.511

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Como é feita a cirurgia por videolaparoscopia?

A cirurgia por videolaparoscopia é um procedimento minimamente invasivo realizado para diagnóstico, tratamento e intervenções cirúrgicas em várias áreas do corpo, incluindo o câncer ginecológico.

♦️Antes da cirurgia, o paciente é submetido a avaliações médicas e exames para garantir que esteja em condições adequadas para o procedimento, já que esta modalidade cirúrgica sempre requer anestesia geral.

♦️Uma câmera laparoscópica é inserida através de uma das incisões, geralmente na cicatriz umbilical. Essa câmera transmite imagens em tempo real para um monitor, permitindo que a equipe médica visualize o interior do corpo.

♦️Outras incisões são usadas para a inserção de instrumentos cirúrgicos, como pinças, tesouras e cauterizadores “alongados”, chamados de trocarteres. Esses instrumentos são controlados pelos cirurgiões para realizar a manipulação e a intervenção necessárias.

♦️Com a ajuda das imagens da câmera, os cirurgiões realizam a intervenção cirúrgica. Isso pode envolver a remoção de tecido, reparação de órgãos danificados, excisão de tumores ou outras intervenções específicas.

♦️Após a conclusão do procedimento, os instrumentos são retirados e as incisões são fechadas. Pontos e colas cirúrgicas podem ser usados para fechar as incisões.

♦️A recuperação da cirurgia por videolaparoscopia geralmente é mais rápida em comparação com cirurgias abertas convencionais. O paciente recebe orientações específicas sobre cuidados pós-operatórios, como repouso, atividades permitidas, medicação e acompanhamento médico.

E o mais importante: na grande maioria dos cânceres ginecológicos, a via minimamente invasiva apresenta os mesmos desfechos oncológicos em comparação à via aberta tradicional, somada a todos os benefícios mencionados acima.

Dra. Jacqueline Menezes
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Saúde mental de pacientes oncológicos

Quando se recebe o diagnóstico de câncer, é natural que nossos pensamentos se voltem para as formas tradicionais de tratamento, como cirurgia, quimioterapia, radioterapia e imunoterapia. No entanto, é crucial não esquecer o aspecto da saúde mental nessa jornada desafiadora, e o apoio psicológico também deve ser uma parte integral dos cuidados de nossos pacientes.

Enfrentar um diagnóstico de câncer é uma experiência que pode desencadear uma série de emoções complexas, como medo, angústia, ansiedade e estresse, e é por isso que a saúde mental é uma parte essencial do processo de tratamento, pois uma mente em equilíbrio e paz pode enfrentar essa jornada com resiliência e bem-estar.

É altamente recomendável que pacientes com câncer recebam acompanhamento psicológico e, quando necessário, psiquiátrico. E NÃO, isso NÃO é motivo de vergonha ou sinônimo de fraqueza! Caso você inicialmente se sinta mais à vontade, abordagens alternativas com mentores e “coachs” podem ser úteis, principalmente quando compartilhamos nossos anseios e angústias com alguém que já passou por situação semelhante. A presença de profissionais especializados nesse momento faz toda a diferença, tornando o tratamento mais sereno e ajudando os pacientes a lidarem melhor com os desafios emocionais que surgem.

Vou listar alguns dos sintomas que merecem atenção:

▫️Sentir tristeza constante
▫️Ter um profundo senso de desesperança
▫️Notar culpa excessiva e arrependimento
▫️Sentir uma necessidade de isolamento social

Se você ou um ente querido identificar esses sintomas, é fundamental procurar ajuda de um especialista o mais rápido possível. Psicólogos e psiquiatras estão preparados para diagnosticar e oferecer o melhor tratamento para lidar com a depressão e outras questões de saúde mental que possam surgir durante o tratamento do câncer. Cuidar da saúde mental é essencial para uma jornada de tratamento completa.

Lembrem-se: “Mente doente não controla corpo saudável!”
E hoje, Dia da Saúde Mental, não posso deixar de manifestar meus profundos agradecimentos àqueles que cuidam deste aspecto tão importante no sucesso do tratamento de nossos pacientes.

Dra Jacqueline Menezes
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RQE 102511

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Mitos sobre cirurgia ginecológica

A cirurgia oncológica ginecológica desempenha um papel vital no tratamento do câncer em mulheres, porém ainda existem muitos conceitos equivocados em torno desses procedimentos.

Vem comigo desmistificar alguns deles? Arrasta para o lado 👉🏼

Dra. Jacqueline Menezes
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Você sabe o que é prognóstico?

Prognóstico é uma avaliação ou previsão médica baseada em informações clínicas e resultados de exames para determinar o possível desfecho de uma doença ou condição de saúde em um paciente. Em outras palavras, o prognóstico é uma estimativa do curso provável que a doença seguirá e como ela pode afetar a saúde e a vida do paciente a curto ou longo prazo.

O prognóstico geralmente é fornecido pelo médico após uma avaliação completa do paciente, incluindo o histórico médico, exames laboratoriais, resultados de imagem e a progressão da doença. Ele pode variar dependendo do tipo e estágio da doença, da resposta ao tratamento e de outros fatores individuais, como a idade e o estado geral de saúde do paciente.

É importante ressaltar que um prognóstico não é uma certeza absoluta e pode mudar ao longo do tempo, conforme o paciente responde ao tratamento e outras variáveis entram em jogo. Além disso, o apoio emocional e psicológico é fundamental para pacientes e familiares ao lidar com qualquer prognóstico, independentemente de ser favorável ou desfavorável.

Confiar na equipe médica, seguir o plano de tratamento recomendado e manter uma comunicação aberta com a equipe são etapas importantes durante o processo de cuidados médicos!

Dra. Jacqueline Menezes
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Espessamento endometrial e câncer

O espessamento endometrial é uma condição em que o revestimento interno do útero, conhecido como endométrio, apresenta uma espessura maior que o normal.

Nem todo espessamento endometrial está relacionado ao câncer: existem várias causas benignas que podem levar ao quadro, como hiperplasia endometrial, pólipos endometriais, ou mesmo atrofias císticas do endométrio.

No entanto, em alguns casos, o espessamento endometrial pode estar associado ao câncer de endométrio, e é por isso que sempre devemos prosseguir investigação quando nos deparamos com um endométrio mais espesso esperado para aquela faixa etária ou paciente.

Fatores de risco para câncer de endométrio incluem idade avançada, obesidade, menarca (primeira menstruação) precoce, menopausa tardia, história familiar de câncer de endométrio ou ovário, dentre outros.

A detecção precoce é essencial para o tratamento bem-sucedido do câncer de endométrio, fato que, por sorte, ocorre em grande parte dos casos, já que o sangramento vaginal anormal ou pós menopausa é um sintoma geralmente precoce e que nos leva ao achado do espessamento endometrial, com consequente investigação para determinarmos a etiologia do quadro.

Caso seja diagnosticado câncer, as opções de tratamento podem incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação de tratamentos, dependendo do estadio e da extensão do câncer.

Dra. Jacqueline Menezes
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Conheça os bastidores da cirurgia robótica

A cirurgia robótica é uma abordagem inovadora que combina a tecnologia avançada dos robôs com a expertise dos cirurgiões para realizar procedimentos cirúrgicos de forma precisa e minimamente invasiva. Nos bastidores, vários elementos estão envolvidos para garantir o sucesso do procedimento:

🔸Robô cirúrgico: O equipamento principal é o robô, que é controlado pelo cirurgião por um console. Ele é composto por braços robóticos articulados, uma câmera 3D de alta definição e instrumentos cirúrgicos especializados. O robô permite que o cirurgião tenha maior precisão e flexibilidade durante o procedimento.

🔸Equipe cirúrgica: A equipe cirúrgica é composta por cirurgiões especializados em cirurgia robótica, enfermeiros e assistentes que auxiliam o cirurgião durante o procedimento. Cada membro desempenha um papel fundamental para garantir a segurança e eficácia da cirurgia.

🔸Treinamento: Antes de realizar cirurgias robóticas, os cirurgiões e a equipe precisam passar por um extenso treinamento no uso do robô cirúrgico. Isso inclui simulações, prática em modelos e treinamento em cirurgias assistidas por robôs sob supervisão.

🔸Planejamento pré-operatório: Antes da cirurgia, a equipe planeja minuciosamente o procedimento, analisando os dados do paciente, definindo a abordagem cirúrgica e os locais para inserção dos instrumentos robóticos.

🔸Anestesia: Um anestesiologista é responsável por administrar a anestesia ao paciente, garantindo que ele permaneça inconsciente e sem dor durante toda a cirurgia.

🔸Sala de cirurgia: A sala de cirurgia é especialmente equipada para acomodar o robô cirúrgico e a equipe, garantindo um ambiente estéril e seguro para o procedimento.

A cirurgia robótica oferece menor tempo de internação, menor sangramento, cicatrizes menores e recuperação mais rápida para os pacientes. Em pacientes obesas, está associada a menores taxas de conversão para cirurgia aberta em relação à via laparoscópica.

Na foto acima, estamos atuando numa nova plataforma disponível no Brasil – o Versius! Você já ouviu falar deste robô?

Dra. Jacqueline Menezes
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Contraceptivo pode causar câncer?

Existem diferentes métodos contraceptivos disponíveis, e a relação entre o uso destas medicações e o risco de câncer tem sido objeto de estudos e pesquisas há muito tempo, já que pílulas, adesivos, anéis vaginais e implantes indicados neste cenário, de forma geral contêm hormônios sintéticos como estrogênio e/ou progesterona.

O risco de desenvolver câncer devido ao uso de contraceptivos hormonais é considerado muito baixo e varia de acordo com diversos fatores, como o tipo de método utilizado, a duração do uso e a história pessoal e familiar de câncer. No universo da Ginecologia Oncológica, curiosamente, temos dados bastante heterogêneos!

🌺 Para o câncer de colo de útero, anticoncepcionais são considerados fatores de risco
🌸 Para o câncer de ovário, são um FATOR DE PROTEÇÃO.
🌼 Para o câncer de endométrio, por sua vez, podem inclusive ser utilizados como uma forma de TRATAMENTO em mulheres que desejam preservar fertilidade e preenchem alguns critérios restritos para a preservação do útero.

Assim, sempre destaco o quanto cada mulher é única, e o quão importante é a escolha do método contraceptivo sempre ser conversada com sua ginecologista, e por vezes com a sua cirurgiã oncológica, baseada em uma avaliação individualizada, considerando-se fatores como a saúde geral, histórico médico, preferências pessoais e estilo de vida. Quando esta decisão me inclui, é essencial considerarmos qual neoplasia “está em jogo”. 😉

Vejam como a Medicina é heterogênea, e como cada indivíduo pode realmente ter uma recomendação completamente diferente da sua! Então, nunca se esqueçam: estou aqui para fornecer orientações gerais, mas isso jamais substitui uma consulta médica com um bom especialista, ok?

Dra. Jacqueline Menezes
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Como é a primeira consulta comigo?

A primeira consulta comigo envolve várias etapas importantes. Cada caso é único, mas essas são algumas das etapas que normalmente seguiremos:

1. Histórico médico: Começo a consulta fazendo perguntas sobre seu histórico de saúde, incluindo informações sobre seus sintomas, histórico familiar de câncer e outros problemas de saúde relevantes. É importante fornecer detalhes precisos para me ajudar a compreender a sua situação geral.

2. Exame físico: Realizo o exame físico, que pode incluir um exame pélvico/ginecológico para avaliar o colo do útero, os órgãos reprodutivos, tamanho e a textura do útero e dos ovários, etc.

3. Discussão sobre exames e resultados anteriores: Se você já tiver realizado exames, irei revisar os resultados e discuti-los com você.

4. Discussão sobre opções de tratamento: Com base nos resultados do histórico médico, exame físico e exames prévios, eu te explicarei minuciosamente minha impressão sobre o seu diagnóstico, e nós discutiremos as opções de tratamento disponíveis.

5. Esclarecimento de dúvidas e preocupações: Durante a consulta, é fundamental que você tenha a oportunidade de fazer perguntas, esclarecer dúvidas e expressar preocupações. Estarei à disposição para fornecer informações adicionais, explicar detalhes do tratamento e tranquilizá-la em relação a qualquer angústia que você que possa ter.

6. Planejamento do tratamento: Após a discussão das opções terapêuticas e a resposta a todas as suas perguntas, poderemos juntas planejar o tratamento mais adequado para sua condição.

Vamos agendar uma consulta?

Dra. Jacqueline Menezes
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Julho é o mês da conscientização

Julho é o mês dedicado à conscientização do câncer ginecológico. Durante esse período, são promovidas campanhas e ações para informar e educar as mulheres sobre os diferentes tipos de câncer que podem afetar o sistema reprodutivo feminino.

O câncer ginecológico engloba vários tipos de câncer, como o de colo do útero, ovário, endométrio, vulva e vagina. Cada um desses tipos possui características específicas, sintomas distintos e métodos de detecção e tratamentos próprios.

Uma das principais formas de prevenção do câncer ginecológico é a realização regular de exames de rotina, vacinação contra o vírus HPV (papilomavírus humano), alimentação saudável, prática de atividade física, sono adequado, controle do estresse e obesidade, dentre outros.

E aí, vamos agendar uma consulta?

Dra. Jacqueline Menezes
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